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HOMENAGEM PELO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

08/03/2018

ARLETE MOTA NOGUEIRA

D. Arlete, que este ano completa 102 anos de vida, tem sua história marcada pela educação e pela fé. Segundo Cássia, sua única filha, sua vida sempre foi a escola onde lecionava, a igreja e a casa.
Logo que concluiu os estudos, Arlete, nascida em Itamonte, filha de Isaías Gonçalves da Mota e de Maria de Oliveira Costa, mudou-se para Camanducaia, onde foi nomeada professora. Cássia comenta que “a necessidade fez com que ela tivesse um comportamento além do seu tempo. Deixar a família, morar numa cidade estranha, mas se manter firme com essa relação que sempre teve com a igreja e com sua própria formação”. E, destaca ainda, que D. Arlete era sempre muito disponível na escola e na igreja que frequentava, e que as pessoas do lugar, por serem muito simples, valorizavam o que ela tinha a ensinar.
Foi em Camanducaia que D. Arlete conheceu seu marido, Paulo Sales Nogueira, e lá viveram durante 20 anos. Em 1964, a família veio para Itamonte e aqui permaneceu. Nesta época, D. Arlete foi transferida como professora para a Escola Estadual Nilo Peçanha, onde lecionou até se aposentar, em 1971. Mas seus trabalhos na Igreja Presbiteriana continuaram. Foi sempre sócia da Sociedade Auxiliadora Feminina (SAF) e ministrou aulas na Escola Bíblica Dominical até os seus 82 anos.
Sua filha Cássia conclui a conversa dizendo que por vezes percebeu que sua mãe se mostrava ser uma pessoa frágil emocionalmente, “então eu vejo que muito da fortaleza dela foi a fé”, complementa, o que fica evidente em sua oração, descrita na lembrança de seu 100° aniversário: “Deus tem um plano para cada criatura, e a mim concedeu completar cem anos de vida! Posso dizer: até aqui me ajudou o Senhor! À Ele minha gratidão por seu amor incondicional expresso na cruz! À Ele meu louvor, honra e glória. Amém!”.

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