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HOMENAGEM PELO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

08/03/2018

MARIA AUXILIADORA DE CARVALHO DA SILVA

“Acho que mais especial sou eu de ter ganhado ele pra cuidar”, diz Maria Auxiliadora sobre ser mãe de Túlio, que com um mês de vida foi diagnosticado com a síndrome do “X Frágil”.
Dora, como é chamada, é casada com Giovani Carlos da Silva, e com 24 anos de idade ficou grávida de seu primeiro filho, Túlio, que hoje tem 30 anos. “Ele nasceu prematuro, ficou no hospital quase um mês, quando chegou em casa eu vi que ele não tinha os reflexos de uma criança normal”, relembra.
Nas primeiras consultas com o pediatra, Tulio foi encaminhado para a APAE e logo diagnosticado por um especialista com a síndrome do X Frágil, que é uma condição genética hereditária, que causa comprometimento intelectual e distúrbios de comportamento. Dora relata que, a partir de então, passou a adaptar sua rotina à dele.
Tulio frequenta a APAE diariamente. Lá ele foi estimulado a sentar, engatinhar, andar e falar, participa, sempre animado, das atividades e festividades com seus companheiros de turma. “Ele não sabe ler e escrever, mas conversa sobre tudo, tem memória e audição muito boas e presta atenção em tudo ao seu redor”, diz a mãe, que afirma aprender muito com o filho.
Mãe sempre atuante nos movimentos realizados pela APAE, Dora sempre esteve presente nas atividades desenvolvidas pelo filho, fazia parte do Conselho e é, atualmente, vice-presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.
Ela, que também é mãe de Thaís e Filipe Emanuel, trabalhou durante 30 anos na área administrativa do hospital de Itamonte, onde se aposentou. Hoje, seus filhos mais novos moram fora da cidade devido aos estudos. E Dora encerra seu depoimento dizendo que a APAE fez toda a diferença na vida de Tulio, no seu processo de aprendizado e socialização e, agradece ainda, aos profissionais pelo tratamento que seu filho sempre recebeu no local.

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